
A histerossalpingografia (HSG) é um procedimento de raio-X realizado para determinar se as trompas de Falópio estão livres (abertas) e se a cavidade uterina está normal.
A HSG é um procedimento ambulatorial que geralmente leva menos de 30 minutos para ser realizado. Ele geralmente é feito após o período menstrual, porém antes da próxima ovulação, para evitar a interferência em uma gravidez precoce.
Como a histerossalpingografia é feita?
Com a mulher posicionada sobre um fluoroscópio (um gerador de imagens em tempo real de raio-x), o médico irá examinar o útero “limpo” através de uma cânula. Após isso é inserido um líquido com contraste (iodo) que enche suavemente o útero, para avaliar anormalidades no interior da cavidade uterina através do raio-x, seguindo para as trompas descrevendo seu comprimento e avaliando se suas extremidades estão abertas.
Com esse procedimento (HSG) não é possível avaliar os ovários ou diagnosticar endometriose. Após sua realização a mulher pode retomar imediatamente as atividades normais.
É desconfortável?
A HSG geralmente provoca cólicas uterinas leves e moderadas em torno de cinco a dez minutos, porém algumas mulheres podem sentir cólicas durante algumas horas. Os sintomas podem ser reduzidos através de medicamentos utilizados para cólicas menstruais. É importante lembrar que após o procedimento é necessário ter um membro da família ou um amigo para levá-la para casa.
Será que a histerossalpingografia aumenta a fertilidade?
Há controversas se esse tipo de procedimento aumenta a fertilidade. Alguns estudos indicam um ligeiro aumento na fertilidade durante três meses depois de um HSG normal. A maioria dos médicos realizam o HSG apenas por razões de diagnóstico.
Quais são os riscos e as complicações da HSG?
A HSG é considerada um procedimento muito seguro. No entanto, há um conjunto de complicações reconhecidas, alguns graves, que ocorrem menos de 1% das mulheres.
Infecção – O problema mais comum com HSG que pode ocorrer é a infecção pélvica. Isso geralmente ocorre quando uma mulher tem doença tubária anterior. Em casos raros, a infecção pode danificar as trompas de falópio ou exigir a sua remoção. Neste caso a mulher deve contactar seu médico se ela sentir dor ou febre aumentando dentro de um a dois dias depois do procedimento do HSG.
Desmaio – Raramente, a mulher pode ter tonturas durante ou logo após o procedimento.
Exposição à Radiação – Um estudo realizado demonstrou que a exposição à radiação a partir da HSG é muito baixa, com isso não houve efeitos nocivos demonstrados sobre a radiação, mesmo se a concepção ocorrer no mesmo mês. A HSG não deve ser feita se houver suspeita de gravidez.
Alergia ao iodo – Raramente, uma mulher pode ter alergia ao contraste iodado utilizado em um HSG. Deve-se informar o médico se é alérgica ao iodo, corantes de contraste intravenosos, ou frutos do mar. As mulheres que são alérgicas ao iodo devem ter o procedimento HSG realizado sem a solução contendo contraste (iodo). Caso ocorra uma erupção cutânea, comichão ou inchaço após o procedimento, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente.
Spotting – Comumente ocorre em um a dois dias após a HSG. Salvo indicação em contrário, uma mulher deve avisar o seu médico caso ocorra sangramento intenso após o procedimento.
Qual é o próximo passo, se minhas trompas estão bloqueadas?
Se as trompas estão bloqueadas seu médico provavelmente irá recomendar um procedimento cirúrgico para visualizar diretamente as trompas (laparoscopia) ou realizar a fertilização in vitro (FIV). Esta é uma decisão complexa que deve ser discutida com o seu médico.
Existem outras opções para avaliar a permeabilidade tubária?
A laparoscopia também pode determinar se as trompas estão abertas, usando um procedimento chamado cromotubagem. No entanto, o HSG continua a ser o procedimento mais eficaz realizado para avaliar a permeabilidade tubária.
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Eu preciso fazer esse exame so nao sei em que clinica faz